quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016


ABORDAGEM AO PACIENTE EM ALTA COMPLEXIDADE
Por Tony Figueiredo

-Realizar exame físico / avaliação objetiva;
-Identificar problemas relevantes;
-Estabelecer associações entre os problemas identificados e possíveis alterações  fisiopatológicas e laboratoriais;
-Propor condutas com base nesta análise.

A avaliação do paciente em alta complexidade deve seguir algumas etapas básicas:

IDENTIFICAÇÃO
Nome e sobrenome, idade, leito, data da internação;
 História social.

DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS  
História da doença atual;  
  Terminalidade (Grau de investimento);
 Motivo da internação;
 Historia patológica pregressa;
  Definição de riscos.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO NEUROLÓGICA
Nível de consciência e resposta a estímulos /sedação/delirium;  
Avaliação de reflexos;
Avaliação motora.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR
Frequência cardíaca, ritmo cardíaco, ausculta cardíaca, PA e perfusão periférica;
Uso de drogas vasoativas e antiarrítmicos;
Avaliação eletrocardiográfica (ECG) / Função cardíaca (ECO)/outros.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
FR, dispneia, cianose, uso de musculatura acessória, ruídos adventícios;
Oximetria; gasometria arterial;
 Rx de tórax.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO GASTRINTESTINAL
Exame do abdome;
 Tipo de alimentação; 
 Função intestinal (frequência e características).

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL 
Diurese (volume e características);
 Uso de diuréticos;
Métodos dialíticos.  

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
Bioquímica e eletrólitos;
 Hematócrito , hemoglobina, coagulograma;
Leucograma, culturas.
AVALIAÇÃO DOS MEDICAMENTOS EM USO
Revisar prescrição, dosagens, vias de administração;
 verificar relato/registro de alergias;
Observar interações medicamentosas.

ACESSOS VASCULARES, CATETERES, TUBOS, DRENOS E FERIDA OPERATÓRIA 
Localização e  características do sítio;
Compatibilidade de infusões venosas; 
Características das drenagens.

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