ABORDAGEM AO PACIENTE EM ALTA COMPLEXIDADE
Por Tony Figueiredo
-Realizar exame físico / avaliação objetiva;
-Identificar problemas relevantes;
-Estabelecer associações entre os problemas identificados e possíveis alterações fisiopatológicas e laboratoriais;
-Propor condutas com base nesta análise.
A avaliação do paciente em alta complexidade deve seguir algumas etapas básicas:
IDENTIFICAÇÃO
Nome e sobrenome, idade, leito, data da internação;
História social.
DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS
História da doença atual;
Terminalidade (Grau de investimento);
Motivo da internação;
Historia patológica pregressa;
Definição de riscos.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO NEUROLÓGICA
Nível de consciência e resposta a estímulos /sedação/delirium;
Avaliação de reflexos;
Avaliação motora.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR
Frequência cardíaca, ritmo cardíaco, ausculta cardíaca, PA e perfusão periférica;
Uso de drogas vasoativas e antiarrítmicos;
Avaliação eletrocardiográfica (ECG) / Função cardíaca (ECO)/outros.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
FR, dispneia, cianose, uso de musculatura acessória, ruídos adventícios;
Oximetria; gasometria arterial;
Rx de tórax.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO GASTRINTESTINAL
Exame do abdome;
Tipo de alimentação;
Função intestinal (frequência e características).
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
Diurese (volume e características);
Uso de diuréticos;
Métodos dialíticos.
AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
Bioquímica e eletrólitos;
Hematócrito , hemoglobina, coagulograma;
Leucograma, culturas.
AVALIAÇÃO DOS MEDICAMENTOS EM USO
Revisar prescrição, dosagens, vias de administração;
verificar relato/registro de alergias;
Observar interações medicamentosas.
ACESSOS VASCULARES, CATETERES, TUBOS, DRENOS E FERIDA OPERATÓRIA
Localização e características do sítio;
Compatibilidade de infusões venosas;
Características das drenagens.
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